Em meio ao crescimento expressivo dos provedores regionais no mercado de banda larga fixa no Brasil, a Claro se manifesta contra a atual classificação dessas empresas como prestadoras de pequeno porte (PPPs). A operadora argumenta que a definição atual, baseada na participação de mercado nacional, não reflete a realidade regional e coloca as grandes operadoras em desvantagem competitiva.
Proposta de reclassificação por região
Na proposta para revisar o Plano Geral de Metas da Competição (PGMC), a Claro defende que a classificação das PPPs seja feita por região, e não nacionalmente. Segundo a operadora, essa medida permitiria uma análise mais justa da concorrência, pois levaria em consideração as diferentes realidades de cada localidade.
Assimetrias regulatórias e benefícios fiscais em debate
A Claro também questiona as assimetrias regulatórias existentes entre as grandes operadoras e as PPPs, alegando que essas últimas são beneficiadas por regras de proteção ao consumidor mais brandas. Além disso, a operadora critica os benefícios fiscais concedidos aos provedores regionais, defendendo que esses incentivos sejam direcionados apenas para empresas com menos de 5 mil clientes.
Futuro do mercado de banda larga fixa
A disputa pela liderança no mercado de banda larga fixa no Brasil deve se intensificar nos próximos anos, com a Claro buscando reverter a vantagem competitiva dos provedores regionais. As discussões sobre a reclassificação das PPPs e as assimetrias regulatórias serão cruciais para definir o futuro do setor e garantir um ambiente competitivo que beneficie os consumidores.