A Amazon anunciou nesta quinta-feira, dia 13, a adoção da marca Amazon Leo para identificar oficialmente sua rede global de satélites de órbita baixa. A mudança marca uma nova etapa no programa que vem sendo desenvolvido há sete anos e que tem como objetivo levar conectividade de alta velocidade a regiões sem cobertura adequada das redes terrestres.
O projeto começou de forma modesta, com um pequeno grupo de engenheiros e algumas propostas em desenvolvimento. Na fase inicial, o programa operava sob o codinome Projeto Kuiper, referência ao Cinturão de Kuiper. Esse nome acompanhou a equipe nos primeiros marcos, incluindo a obtenção das licenças iniciais, os contratos de lançamento e a missão de protótipo que validou a tecnologia.
Com a nova identidade, a Amazon afirma operar uma das maiores linhas de produção de satélites do mundo. A empresa destacou ainda o avanço no desenvolvimento dos terminais dos usuários e mencionou a criação da primeira antena de matriz de fase comercial capaz de suportar velocidades na faixa de gigabit.
Atualmente, a constelação já conta com mais de 150 satélites em órbita, e a fase inicial do programa reúne organizações de diversos países. Entre os parceiros citados estão JetBlue, L3Harris, DIRECTV Latin America, Sky Brasil e NBN Co., responsável pela rede nacional de banda larga da Austrália.
A empresa confirmou que continua a implantar a constelação inicial da Amazon Leo, com expansão de cobertura e capacidade antes do lançamento do serviço comercial. O posicionamento reforça que o foco permanece o mesmo: levar conectividade veloz a bilhões de pessoas ainda desconectadas e atender empresas, governos e instituições localizadas em áreas com baixa disponibilidade de internet.
📡 Redação MundoTelebr – Tecnologia, Negócios e Conectividade



