O YouTube anunciou recentemente que aplicativos de terceiros que bloqueiam anúncios durante a reprodução de vídeos violam seus Termos de Serviço (TOS) e que em breve tomará medidas contra eles.
A plataforma oferece diversas APIs que permitem a desenvolvedores integrarem o YouTube em seus apps, exibindo vídeos ou obtendo dados sobre o conteúdo hospedado.
No entanto, alguns desses desenvolvedores criaram aplicativos para Android e iOS, usados por milhões de pessoas, que prometem assistir vídeos do YouTube sem anúncios.
O YouTube avisa que qualquer aplicativo utilizando APIs do YouTube para bloquear propagandas corre o risco de ser bloqueado do acesso a essas APIs.
Além disso, usuários desses apps alternativos podem enfrentar lentidão no carregamento ou receber a mensagem “O conteúdo a seguir não está disponível neste aplicativo”.
Essa medida, segundo o YouTube, visa proteger os criadores de conteúdo, pois a desativação de anúncios afeta a receita que eles ganham.
“Nosso objetivo é reforçar que nossos termos proíbem apps de terceiros de bloquearem anúncios, pois isso impede que os criadores sejam recompensados pelas visualizações. Publicidades no YouTube ajudam a manter a plataforma gratuita para bilhões de usuários ao redor do mundo”, afirma o comunicado oficial do YouTube.
Para quem deseja curtir o YouTube sem propagandas, a empresa sugere a assinatura do Premium, cujo valor varia entre R$ 13,90 e R$ 49,90, dependendo do plano utilizado.
O YouTube já vinha testando diferentes métodos para conter o bloqueio de anúncios desde o ano passado, incluindo alertas para usuários desativarem seus bloqueadores e limitações de visualização para quem os utilizava.
Em janeiro deste ano, usuários de extensões como Adblock e Adblock Plus relataram problemas de performance no YouTube, o que muitos interpretaram como uma intensificação das ações do Google contra o bloqueio de anúncios.
Mais tarde, foi confirmado que os problemas de carregamento se deviam a um bug no motor das extensões, afetando o desempenho em páginas que carregam conteúdo dinamicamente.
O contato foi feito com o Google para esclarecer quais tipos de aplicativos violam os termos de serviço da API. Atualizaremos este texto assim que obtivermos mais informações.
