A Wirelink ampliou seu backbone na região Sudeste com os novos trechos ligando a capital Brasília a Belo Horizonte e Belo Horizonte-Rio e Belo Horizonte – São Paulo. Vanderson Santana,diretor de venda, explica que o backbone nasceu a partir de Fortaleza e na primeira onda de expansão conectou os principais estados do Nordeste. No segundo movimento de expansão, avançou para a região Norte; e por fim, chegou ao Sudeste há dois anos cobrindo todos os estados da região.
“Este backbone é o mais moderno do Brasil, sendo 100% eletrônico. Já conta com 35 mil km de fibra própria e tecnologia DWDM. “Também temos swaps com todas as operadoras para troca de capacidade”, destaca. As novas ligações Imperatriz – Brasília, Brasília – Belo Horizonte, Belo Horizonte – São Paulo formam um triângulo protegendo todas as conexões e permitindo contingência.
“Temos como princípio ter backbone 100% protegido, com alta capacidade DWDM. São 40 canais de até 200 giga, permitindo tráfego acima de terabites”, explica Santana.
A empresa atende a quatro verticais: provedores de banda larga, governo, empresarial e operadoras. Além do backbone, a operadora tem redes metropolitanas próprias que a permite oferecer também serviços de backhaul. Santana não considera que esteja havendo sobreposição de infraestrutura com a proliferação de backbones regionais.
“O Brasil ainda tem mercado para expansão de backbones de fibra. Não há ainda sobreposição e o país tem carência de infraestrutura de alta capacidade. A Oi tem muita capilaridade mas não tem capacidade para expandir. A gente bate na tecla de que tem o backbone mais moderno do país, porque temos como premissa já iluminar a rota com rede privada de alta capacidade, permitindo um escalonamento dessa capacidade. Hoje, em regiões com demanda de 100 a 300 Gbps, nosso backbone está preparado para atender de 4 a 10 tera”, distingue Santana.
M&A
Com infraestrutura tão atraente, a empresa reconhece que pode estar no radar dos fundos que estão com apetite para aquisição de infraestrutura de telecomunicações.
“Sem dúvida, este movimento de fundos de private equity e outros fundos que têm interesse de investir no Brasil é uma oportunidade. Começou há cinco anos e a grande dificuldade para a concretização do negócio é a qualidade dos ativos. Precisa ser uma rede certificada, que garanta toda a disponibilidade que uma rede de telecomunicações exige. Esse movimento só não ocorreu antes porque não existiam ativos capazes de receber esses investimentos. Agora melhorou bastante e o mercado precisa dessa consolidação para poder garantir o crescimento da infraestrutura”, analisa Santana.
Fonte: TeleSintese